28 de setembro de 2011

Solidão

Solidão
por Nada (http://cancoesdeumpoetamorto.blogspot.com)

Meu espírito pesa pela solidão da tristeza
A distância que nos separa impõe duro fardo
A lágrima, a pesado custo, a vontade represa
Ainda que o coração fique por demais pesado

Como aspiro ouvir teu sutil sussurar de fada
Respirando firme enquanto admiras teu vazio
Bem aqui ao meu lado, minha princesa adorada
Libertando-me do oblívio cruel deste frio

Mas aqui padeço, sem o calor de teu abraço
Preso sem esperanças entre as torres de aço
Desta gélida cidade nascida de meu desespero

E no fim, torturado por tamanho sofrimento
Negados me foram os pedidos por teu sentimento
Caminho só à loucura, tão abençoado desterro

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