14 de setembro de 2011

Donzela Elfo

Donzela Elfo
por Nada

Pousei nela o ver de meus olhos sem querer
Donzela Elfo era, em seu nome, a Primavera
Pura ao alvorecer tal como rosa a nascer
Oh beleza austera, sempiterna a toda era!

Prata são os cabelos bem presos em novelos
Olhos de safira, sua nobreza que suspira
Modos tão singelos de viver em mil castelos
Alma que me inspira, som puro de uma lira

Mas da boca rubra não há quem me descubra
O doce mistério, entrar em teu beatério
Qual santa recubra, sem desejos de umbra

Teu sono uniforme te transforma deiforme
Profundo ermitério, um divino presbitério
Donzela Elfo dorme, o coração se conforme

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