25 de setembro de 2011

Meu dever de poeta

Meu dever de poeta
por Nada

Devo dedicar a ti apenas as mais delicadas rosas, apenas o mais cálido luar
Pois teu querer de meus versos sentimentos torna-se ordem para minh'alma
Torna-se o alimento para o espírito tão combalido que lhe estende a palma
E oferece como monumento as mal traçadas linhas que consegue imaginar

Devo obedecer a teus menores caprichos como divinos mandamentos, dama
Tuas vontades para mim soam como leis e teus desejos são minhas diretrizes
Guiando-me em cada um dos segundos em que tua ausência nos derruba tristes
Poeta, espírito e verso, mortificados pela cruel distância que nos desanima

Mas se não cumpro com meus deveres de bardo para com a doce princesa
Tem ela o santo direito de exigir de meu pouco talento toda sua presteza
E cobrar deste vil as canções que teu perfume inebriante tanto merecem

Ah! quisera eu ter o talento dos grandes nomes da maior de todas as artes
Pois então ergueria para minha Dama da Noite indubitável marco desta parte:
De meu amor, de poeta, para a princesa, perante a qual os males esvanescem

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