27 de setembro de 2011

À Afrodite de minha vida

À Afrodite de minha vida
por Nada

Meus olhos não cessam de cair sobre as curvas de teu corpo
Demoram-se em cada detalhe de teu mármore tão bem talhado
Admirando a jovem Afrodite que retorna a caminhar entre nós
Pobres mortais por nossas vidas tão brutas assaz embotados

Cerca-te de beleza por onde passas sem esforço consciente
Da tua natureza nascem os sorrisos que nenhum poeta conhece
Exceto aquele um afortunado escolhido por ti para ser amado
Para viver das tuas silhuetas nas quais a vida resplandece

Mas não culpes teu bardo se desejos indevidos nele surgirem
Se o coração de teu rapsodo ansiar tornar-se um com o teu
Quando, justos, em tua alma esses mesmos desejos existem

Permite a ti mesma, deusa do Olimpo feita humana como nós
Entregar teu corpo e alma aos desejos do poeta que conheceu
O amor, o desejo, a paixão, a liberdade e a vida em tua voz

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