14 de setembro de 2011

Lobo Solitário

Lobo Solitário
por Nada

Caminho altaneiro pelas estepes
Senhor de meus rumos e caminho
Apenas o assovio cruel do vento
Faz-me lembrar que estou sozinho

Singro pela imensidão deserta
Forçado pelos outros lobos ao exílio
Meu crime: caminhar na diferença
Aos acusadores todos correram em auxílio

Podem deixar-me só e em minha paz
É dessa forma que eu quero, afinal
Sou carente de minha doce solidão
E também sou um ermitão terminal

Quero apenas uma companhia comigo
Minha querida e estimada Marília
Não importam os outros, que morram!
Basta-me tê-la como minha família

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