3 de outubro de 2011

Solitude

Solitude
por Nada (http://cancoesdeumpoetamorto.blogspot.com)

Nas trevas chamo por teu nome
Dama de todas as minhas Noites
Liberta-me da dor que consome
Minhas forças até a dura morte

Acolhe-me no silêncio do beijo
Doce que guardas em teu lábio
E me aquece com incasto desejo
Cuja busca me tornou mais sábio

Mas viraste teus olhos ao largo
E me abandonaste ao vil estupor
De perder a ti, sabor tão amargo

Sábia como és, soberana princesa
Ignoraste minha oferta, meu amor
E condenaste minh'alma à tristeza

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