4 de outubro de 2011

À Lua

À Lua
por Nada (http://cancoesdeumpoetamorto.blogspot.com)

Sorriso que se abre entre as nuvens da noite
És tu, oh Dama da Lua que tanto me aviva o ser
Crescendo trigueira em teus solenes mistérios
Ocultas em teus olhos toda a magia do aparecer

Quando tu me mostras tua meia-face alva no céu
Aquece-me com tua beleza pura de astro argênteo
A crescer mui majestosa entre as estrelas fixas
Única poesia possível para este teu poeta vadio

E nos dias em que te tornas cheia de tua magia
Completas meu coração com o fulgor da alegria
De amar-te como jamais poderia sem te conhecer

Mas quando tua imagem evanesce da minha visão
Roubas minhas forças e me privas de toda pulsão
E caio morto e sem vida, esperando teu renascer

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